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25/07/2023

AULA de SALTO QUÂNTICO ESPIRITUAL - PROFª ELIANE XAVIER - Paranormal Ex...

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02/01/2021

Lorena e Rafaela: Nosso amor é ouro.

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30/10/2009

DILMA ROUSSEFF x JOSEPH SERRA - Oh Saudade!...



OH! Saudade....

Saudade, meu cumpadi. Saudade, muita saudade do Regime Militar Brasileiro.
Tempos bons e decentes aqueles. Tempo de liberdades, Justiça, Lei, Ordem , Progresso...
Tempo Bão, sô!...
Naqueles idos e “ involtáveis” tempos:
Não se via um Juiz chegar num posto de gasolina e atirar várias vezes num pobre frentista
Não se via um Promotor de Justiça matar a namorada só porque esta não lhe queria mais
Não se jogavam crianças de 6 anos do 6º andar de edifícios
Não se arrastavam crianças sob rodas de carros por 7km
Bandido ia pra prisão e não recebia bolsa-bandido, não...
Bandido temia a lei, a Polícia, a Justiça...
Bandido não matava Policial
Bandido era Bandido!
As professorinhas eram profissionais do ensino e não apanhavam de candidatos a bandidos enquanto exerciam seu trabalho. Eram uma continuação dos pais na Escola..
E os Presidentes da República daqueles idos? Não ficavam milionários, aliás, morreram todos pobres .Eram eleitos indiretamente por quatro anos...E FICAVAM SÓ QUATRO ANOS
Não me lembro de Sarneys, (até o Sarney andava na linha rsrs) ou Suplicys no Senado daqueles tempos, mensalões, dança da pizza, etc...lá vivia a esquerda, mas comportava-se.
MST, ONGs, PCC, CV???? Não , nem em sonho.
Presidente sócio das FARCs? Hahahah fala sério!....Isso é invenção moderna
Mídia manipulando e invertendo valores em cabeças-de-abobrinhas feito o Rico e o Herman?? Não também
“Orgulho Gay” – “Orgulho Negro” – orgulho isso orgulho aquilo.? ..Nada disso, éramos brasileiros, todos. Agora temos até “ Orgulho Hetero” – Né, Gisele? Rsrs Muito boa essa, o sujeito orgulhar-se de ser hetero, normal , natural –
Logo teremos também Orgulho Pedófilo – Orgulho Estupro – Orgulho Abortista, Orgulho Bandido de toda espécie, afinal são opções também.
Blá, Blá, Blá!... perda de tempo do caralho!

Agora temos eleições se aproximando. Grande!
Cadê a opção? Opção que justifique uma escolha nas urnas, cadê?
Joseph Serra x Dilma Rousseff??
O que os faz diferente? Um era terrorista de campo, o outro de gabinete....
O que mudará com o vencedor da vez , o Joseph Serra?
Nada, nada, nada... – a não ser, com toda certeza, para pior! Pois continuar-se-á: aumento do assistencialismo eleitoreiro, mais e mais ONGs para serem sustentada com dinheiro público, MST será multiplicado, e aumento de leis protegendo bandidos, grupos sociais e étnicos de toda espécie. VOCÊ, brasileiro terá sempre, por mais honesto e trabalhador que seja, uma LEI pronta para o Estado enquadrá-lo e prendê-lo, assim que se fizer necessário do ponto de vista do Estado
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12/10/2009

Forças Desarmadas (?) Vergonha!


Os Militares e o Evangelho de São Mateus
Murilo Badaró
Presidente da Academia Mineira de Letras - mbadaro@uai.com.br

A notícia de que os comandantes militares foram excluídos do palanque oficial no desfile de 7 de setembro por determinação do cerimonial da Presidência da República, com o ridículo propósito de impedir fotos do alegre chefe do governo brasileiro ao lado de oficiais fardados, levou-me a rever a cena para confirmar a estranha notícia. Não é de hoje que os militares são vítimas de infame campanha de desmoralização, urdida por esquerdistas revolucionários, até hoje ressentidos com a ação das Forças Armadas, que impediu a tomada de poder no Brasil, evitando a stalinização do país.
Para dar sustentação a essa constante mentira de certos setores da imprensa, por eles controlados, buscam argumentos nas inevitáveis violências praticadas por alguns militares mais afoitos, em pleno curso da guerra que travaram contra sequestradores, terroristas e guerrilheiros aliciados entre a juventude por asseclas do PCB. Eram assassinos brutais, que matavam por ideologia, a mais cruel forma de se livrar do semelhante contrário à ideologia do matador. Os próprios militares realizaram investigações para punir eventuais deslizes de conduta de seus soldados sem, contudo, até hoje merecer o reconhecimento por parte desses detratores inconformados com sua derrota.
Muito mais grave do que o ato descortês dos donos do poder foi a notícia de que as Forças Armadas, totalmente desarmadas, especialmente o Exército, viram-se obrigadas, por falta de recursos, a reduzir seu expediente de trabalho, diminuir a convocação de recrutas e colocar de lado práticas de treinamento responsáveis pela disciplina e rigor militar. O Brasil assiste impassível aos desdobramentos da corrida armamentista de seus vizinhos aloprados, oferecendo como resposta a apalermada compra de 36 aviões de combate franceses, alguns helicópteros e quatro submarinos, que só serão entregues daqui a uma dezena de anos. Uma falácia com odor de negociata.
A força terrestre, dissuasória e capaz de ocupar e manter áreas ocupadas, está sem recursos para prover a alimentação e o soldo de seus soldados, sem armas e fardamento. Quando acontecem tragédias semelhantes às de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para vigiar as fronteiras hoje entregues ao controle de ONGs estrangeiras e índios não aculturados, convocam prontamente os bravos soldados do Exército, da FAB e da Marinha para ajudar a população, ocupando os espaços deixados vazios pelo governo irresponsável. A cada pesquisa dos institutos, as Forças Armadas aparecem invariavelmente na liderança das instituições que gozam de maior prestígio e respeitabilidade perante a população. Qual a razão dessa perseguição contra os militares, a ponto de negar-lhes recursos orçamentários para manutenção? A resposta está no grande número dos derrotados de 64 no comando do atual governo. Diz são Mateus (23, 12) que os "humilhados serão exaltados". E aplica a vergasta nos fariseus que "filtram um mosquito e engolem um camelo". O tempo carrega a verdade pela mão.
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03/10/2009

YOANI SANCHEZ: AS TRÊS MENTIRAS DE CUBA


Aqui na íntegra da entrevista que a blogueira cubana Yoani Sánchez (foto), que está na revista Veja que foi às bancas neste sábado (03/10/2009). Leitura obrigatória, principalmente para os idiotas que batem no peito dizendo-se comunistas e defendem a ditadura cubana.

"Convido quem vê Cuba como um exemplo a vir para cá, sentir na pele como vivemos" - desafia Yoani, revelando que as tais "conquistas da revolução" são um mito e que só quem nunca morou na ilha pode ter admiração por seu regime. (Link permanente para o blog da Yoani na coluna ao lado na lista de links)

A cubana Yoani Sánchez, 34 anos, foi convidada a falar no Senado brasileiro e a comparecer ao lançamento de seu livro De Cuba, com Carinho (Contexto), em São Paulo. A obra, que chega às livrarias neste fim de semana, é uma coletânea de textos publicados por ela no blog Generación Y, o primeiro a ser criado em Cuba. Na internet, Yoani discorre livremente sobre o cotidiano do povo cubano, a ausência de liberdade e a escassez de gêneros de primeira necessidade – mas, bloqueado pelo governo, seu blog (desdecuba.com/generaciony) só pode ser acessado fora da ilha. Sua vinda ao Brasil, na segunda quinzena de outubro, depende de improvável permissão do governo cubano. Nos últimos doze meses, ela solicitou visto de saída em dez ocasiões para atender a convites no exterior. O visto foi negado em três delas. Nas demais, os trâmites burocráticos demoraram tanto que ela desistiu. Com 1,64 metro e 49 quilos, Yoani é formada em letras e vive em Havana com o filho e o marido. Ela conversou com VEJA pelo celular.

Em discurso a respeito do seu pedido de visto, o senador Eduardo Suplicy citou o que considera três conquistas da revolução cubana: a alfabetização, o aumento da expectativa de vida e a medicina de qualidade. Se pudesse, o que você diria sobre isso em Brasília?

Eu diria que os laços entre países não devem ocorrer apenas entre governantes ou diplomatas. Quando se trata de Cuba, as estatísticas oficiais divulgadas pelas nossas embaixadas não podem ser levadas a sério. Sou defensora da diplomacia popular, aquela que se inteira da realidade diretamente com o cidadão. Não sou uma analista política. Não sou especialista em nenhum tema. Não sou diplomata. Simplesmente vivo e conheço a realidade do meu país. Aqueles que roubam o estado, que recebem dinheiro enviado por parentes do exterior ou fazem trabalhos ilegais vivem melhor que os demais. Uma pessoa que escreve em um blog pode ser condenada sob a acusação de fazer propaganda inimiga. Os outros países não podem repercutir o clichê de que Cuba é uma ilha de música e rum. É preciso olhar para o cidadão. Aqui, nós vivemos e morremos todos os dias.
Sou totalmente contra o embargo. Não porque ache que as coisas seriam muito diferentes se ele deixasse de existir, e sim porque seu fim acabaria com o argumento oficial de que vivemos em uma praça sitiada e, por causa disso, o povo deve aceitar as mazelas cubanas.

Mas é verdade que 99,8% da população cubana é alfabetizada?

Antes da revolução, nosso país já ostentava um dos menores índices de analfabetismo da América Latina. Uma das primeiras ações do governo autoritário de Fidel Castro foi ensinar o restante da população a ler e escrever. A questão principal hoje não é a taxa de alfabetização, e sim o que vamos ler depois que aprendemos. A censura controla totalmente o que passa diante de nossos olhos. E isso começa muito cedo. As cartilhas usadas na alfabetização só falam da guerrilha em Sierra Maestra ou do assalto ao quartel de Moncada pelos guerrilheiros barbudos. Meu filho tem 14 anos. Na sala de aula dele há seis fotos de Fidel Castro. Tudo o que se ensina nas escolas é o marxismo, o leninismo, essas coisas. Não se sabe o que acontece no resto do mundo. A primeira vez que vi imagens da queda do Muro de Berlim foi em 1999, dez anos depois de ela ter ocorrido. Foi num videocassete que um amigo trouxe clandestinamente. Para assistir às imagens do homem pisando na Lua, foi necessário esperar vinte anos.

A expectativa de vida realmente aumentou?

É uma estatística oficial, sem comprovação, que não resistiria a um questionamento mínimo feito por uma imprensa livre. Pelo que vejo nas ruas, é difícil acreditar que os cubanos possam sobreviver tantos anos. Os idosos estão em estado deplorável. Há uma avalanche de dados que poderiam ilustrar o que digo, mas estes nunca são divulgados. Jamais fomos informados sobre o número de pessoas que fogem da ilha a cada ano. Ninguém sabe qual é o índice de abortos, talvez o mais alto da América Latina. Os divórcios são inúmeros, motivados pelas carências habitacionais. Como há cinquenta anos quase não se constroem casas, é normal que três gerações de cubanos dividam uma mesma residência, o que acaba com a privacidade de qualquer casal. Também nunca se falou do número de suicídios, um dos mais altos do mundo.

Cuba tem mesmo uma medicina avançada?

O país construiu hospitais e formou médicos de boa qualidade na época em que recebia petróleo e subsídios soviéticos. Com o fim da União Soviética, tudo isso acabou. O salário mensal de um cirurgião não passa de 60 reais. A profissão de médico é hoje a que menos pode garantir uma vida decente e cômoda. A carência nos hospitais é trágica. Quando um doente é internado, todos os seus familiares migram para o hospital. Precisam levar tudo: roupa de cama, ventilador, balde para dar banho no paciente e descarregar a privada, travesseiro, toalha, desinfetante para limpar o banheiro e inseticida para as baratas. Eles não devem esquecer também os remédios, a gaze, o algodão e, dependendo do caso, a agulha e o fio de sutura.

Por que o modelo cubano continua sendo admirado na América Latina?

Cuba só é reverenciada por quem nunca morou aqui. Eu já conheci um montão de gente que idolatrava Fidel e, depois de um mês vivendo conosco, mudou de opinião. Quando as pessoas descobrem como é receber em moeda sem valor, enfrentar as filas de racionamento ou depender do precário transporte público, começam a pensar de modo mais realista. Não estou falando dos turistas que ficam uma semana, dormem em hotéis cinco-estrelas e andam em carros alugados. Convido quem vê Cuba como um exemplo a vir para cá, sentir na pele como vivemos.

Como o governo tem reagido a seu blog?

O portal Desdecuba.com, em que o site está hospedado, está bloqueado há mais de um ano para quem tenta acessá-lo de Cuba. Há algumas semanas, cancelaram o site Voces Cubanas, que possuía vários diários virtuais, incluindo uma cópia do meu. O governo também se esforça para me transformar em uma pessoa radioativa. Membros da polícia política me vigiam todo o tempo e dizem a meus vizinhos, amigos e parentes que sou perigosa. Falam que quero destruir o sistema e sou uma mercenária do império. Em um país onde todo mundo trabalha para o estado ou depende da ajuda do governo, esse método surte efeito. Muita gente já se afastou de mim. Alguns nem me telefonam. É uma luta desigual. Todo o poder de um estado recai sobre mim. Até minha mãe tem sido vítima dessa campanha atemorizante. Eles a pressionam no trabalho. Ameaçam tirar seu emprego. Ela não faz nada especial, que possa desestabilizá-los. Não tem blog. Não é jornalista.

Qual é o trabalho de sua mãe?

Ela preenche formulários em um ponto de táxi.

Como os cubanos veem Hugo Chávez, hoje o maior benfeitor do regime comunista?

Hugo Chávez é o grande responsável pela perpetuação do regime cubano. Cuba seria hoje muito diferente sem esse aporte de petróleo e de dinheiro da Venezuela. O que me preocupa é o componente de autoritarismo e de messianismo de governos como os da Venezuela, Bolívia e Equador. Chávez reprime brutalmente a liberdade de expressão, e temo que os outros sigam essa abordagem, de cujas consequências parecem não ter a menor ideia. Em lugar da linha de Chávez, Evo Morales ou Rafael Correa, prefiro a da chilena Michelle Bachelet e a de Lula. Eles perseguem mudanças menos traumáticas e não criam conflitos viscerais entre grupos sociais.

O presidente Lula tem condenado com insistência o embargo comercial americano a Cuba. O que você acha disso?

Se o objetivo do embargo era enfraquecer a ditadura, não funcionou. Essa política não afeta os governantes, que continuam vivendo muito bem e importando os produtos que desejam. Tampouco se plantou na ilha uma semente de insatisfação capaz de desestabilizar o governo. A maior parte das pessoas que eram contra o regime já escapou da ilha. Acima de tudo, o embargo tem sido o maior pretexto do governo cubano para justificar o descalabro econômico no país. Diante de cada coisa que não funciona, o partido comunista diz que a culpa é dos americanos. Sou totalmente contra o embargo. Não porque ache que as coisas seriam muito diferentes se ele deixasse de existir, e sim porque seu fim eliminaria o argumento oficial de que estamos em uma praça sitiada e, por causa disso, o povo deve aceitar as mazelas cubanas.

Você acha possível que um dia Cuba libere a viagem de cubanos ao exterior?

Tenho escutado esses boatos, mas é improvável que isso ocorra. O controle de entrada e saída é talvez a mais importante arma do governo para manter a fidelidade ideológica. Imagine o que pensaria meu vizinho, um militante do partido que ganha em moeda nacional, se eu fosse ao Brasil, conhecesse várias cidades e voltasse cheia de histórias para contar sobre o que vi e comi. Seria um golpe muito forte no estado. No mais, essa questão é antiga. Eu até coloquei no blog uma foto de uma revista espanhola de 1991 na qual uma autoridade cubana fala da iminência da liberação das viagens. Já se passaram dezoito anos desde então, e nada mudou.

Caso consiga permissão para vir ao Brasil, você pensaria em ficar e trabalhar aqui?

Não tenho esse plano. A matéria-prima do meu trabalho é a realidade cubana. Não quero e não posso ficar longe das minhas histórias. Se pudesse viajar, eu certamente o faria, mas não seria apenas para o Brasil. Tenho de passar nos Estados Unidos e na Espanha para receber os prêmios que ganhei. Talvez desse um pulo à Alemanha e à Suíça. E só. Faz tempo que aprendi que a vida para mim não está em outro lugar a não ser em Cuba. Para o meu país eu voltarei sempre.
Raúl tem 78 anos e Fidel está à beira da morte. Quem vai assumir o poder em Cuba quando eles forem embora? Os futuros governantes de Cuba serão pessoas comuns, que não conhecemos. Não mostram publicamente suas ideias reformistas por medo de que aconteça a elas o mesmo que ocorreu com Carlos Lage, o médico que era vice-presidente e foi condenado ao ostracismo. Quando a velha-guarda deixar o poder, muita gente carismática e talentosa sairá das sombras. Será como na União Soviética. Até assumir a Presidência, Mikhail Gorbachev tinha uma trajetória cinza. Era um funcionário a mais, fiel ao partido. No Kremlin, destacou-se como um transformador.

Seu filho completou 14 anos. Qual é o futuro que o espera?

Teo é um garoto inquieto. Foi criado em clima de tolerância e liberdade. Ele terá muita dificuldade se Cuba continuar assim. Cedo ou tarde, vai esbarrar nesse muro e pensará em sair. Isso me dói muito. Vivo o dilema da mãe cubana: manter o filho aqui mesmo sabendo que um dia ele terá problemas com o governo ou deixá-lo ir embora para realizar seus sonhos. Eu ficaria feliz se Teo não precisasse sair, mas creio que ele será um emigrante.

Como é a situação econômica atual comparada à grande crise ocorrida quando Cuba perdeu a mesada da União Soviética?

A crise contemporânea ainda não se compara com a dos anos 90. Naquele tempo meus pais me mandavam ir dormir mais cedo porque não tínhamos o que comer. Minha magreza é, em parte, uma sequela daquele período de fome. Hoje certamente há uma recaída econômica muito forte. A produção nacional é ínfima e obriga Cuba a importar 80% dos alimentos que consome. O problema é que o país não tem liquidez para comprar no exterior. A queda, contudo, está sendo amortecida pelo turismo, pelo dinheiro enviado por cubanos do exterior e pela possibilidade de exercer uma profissão ilegal.

A liberação de viagens de americanos para a ilha já mudou alguma coisa?

Essa foi uma notícia magnífica para os cubanos, que agora podem reencontrar seus parentes. Essas visitas ajudam também com palavras de estímulo, dinheiro e produtos básicos. Lamentavelmente, nunca fomos tão dependentes dos Estados Unidos.
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01/10/2009

Nós ainda acreditamos na ética




O PT salvou Sarney. E isso, para os crédulos militantes petistas, é um desastre. Para entender o que significa ser petista e por que os militantes do partido acreditam ser moralmente superiores é preciso voltar no tempo. Mais precisamente, ao início da década de 1980, quando o PT foi fundado.

Nas universidades e na intelectualidade em geral, o pensamento marxista prevalecia. Eu, então, era estudante. E naquela época quem não abraçava a causa de Marx era automaticamente tachado de simpatizante da ditadura.O regime militar bem que alimentava essa dicotomia. Para seus defensores, quem não era favorável ao sistema era imediatamente identificado como comunista. E assim fluía o pensamento: marxistas de um lado e militaristas de outro, não havia lugar para liberais e democratas.

E o que é o marxismo ou, como proclamam os seus seguidores, a “causa”?

A “causa” é a mais nobre das aspirações que um humano possa ter. Ela defende o socialismo como etapa necessária para se chegar ao comunismo. E tanto o comunismo como o socialismo requerem de seus seguidores que abandonem todo o apego aos bens materiais.

A lógica é perversa: a propriedade privada é a causa de todos os males que assolam a humanidade. É por causa de sua existência que os homens, em vez de colaborarem entre si, preferem disputar a posse de todo e qualquer bem, usando da violência se preciso for. Uma vez abolida a propriedade privada e investindo pesadamente na educação, a geração seguinte necessariamente será solidária, preocupar-se-á com o bem comum e colocará as aspirações coletivas acima das suas próprias, individuais.

Bem, isso vale para as próximas gerações. E para esta, a atual?

Para esta geração, na qual se dará a grande transformação, impõe-se como condição básica que seus defensores tenham um rígido autocontrole. Todos nós fomos criados e condicionados a alimentar ambições materiais e aspirar a toda e qualquer propriedade. Os adeptos da “causa” têm de ter consciência de que essa transição não é fácil. Luta-se contra aquilo que os burgueses chamam de “natureza humana”. Querem estes que sejam timbradas como naturais ao homem as ambições materiais, quando elas, na verdade, não passam de um condicionamento proveniente da existência da propriedade privada. Mas, uma vez feita a transição – e não se descarta o uso da violência e da luta armada para tanto -, o “homem socialista” que advirá será em tudo superior ao atual. Esta é a grande “causa”: promover a transição da geração atual para a futura, muito melhor.

Os raciocínios que presidem a “causa” são mais sofisticados do que isso e não vale a pena descrevê-los. O importante é ter ciência de que os adeptos da “causa” se sentem agentes da grande mudança. Não é à toa que se sentem, individualmente, moralmente superiores ao restante da humanidade . A “causa” exige muito, mas acaba sendo gratificante. Os seus adeptos não alimentam mais nenhuma dúvida sobre nada. Para todas as manifestações da natureza humana existem explicações plausíveis. E toda mesquinhez, todo egoísmo e toda ganância desaparecerão, uma vez abolida a propriedade privada. Em especial a propriedade privada dos meios de produção.

Pois bem, foi com esse espírito de entrega, renúncia e dedicação à “causa” que nasceu o Partido dos Trabalhadores, em 1980. Era um partido que se proclamava diferente e superior a todos os outros partidos porque não estava ingressando na política para satisfazer vontades e aspirações individuais, mas sim para implementar uma ideia. O PT seria um partido com um norte definido. E esse objetivo era nada menos do que a “causa”.

Poucos se recordam agora, mas antes de entrar na fase ética e moralista os intelectuais petistas torciam o nariz quando se lhes propunha que desfraldassem a bandeira do combate à corrupção. Esse era um tema secundário, argumentavam eles. Que importância tem expurgar os corruptos da sociedade quando o grande roubo que existe nela é o perpetrado pelos burgueses sobre os proletários? A classe trabalhadora, diziam, era explorada pelos patrões, que estavam cada vez mais ricos, enquanto os pobres ficavam cada vez mais pobres.

Bem, esse era o clima que perdurou por toda a década de 80. Na década seguinte o PT abraçou de corpo e alma a imagem de um partido ético, que, na esfera pública, não rouba nem deixa roubar. Foi com essa silhueta que o partido cresceu e finalmente alcançou o poder maior, em 2002, com a eleição de Lula para presidente da República.

Tudo isso está sendo relembrado para demonstrar que a ética e a moralidade na área pública são bandeiras estranhas à “causa”. Não estão impressas em seu DNA. Isso ficou claro em 2005, quando ocorreu o escândalo do “mensalão”. Os petistas, ficou demonstrado, não se incomodam em recorrer a expedientes antiéticos, desde que o façam para facilitar a implementação da “causa”.

Nos dias que correm, já há intelectuais petistas que voltam a demonstrar o seu menosprezo original pelas bandeiras éticas. Alegam que ficar clamando pelo combate à corrupção é uma manifestação de moralismo “pequeno-burguês” e de “udenismo tardio”.

É, no mínimo, curioso ouvir tais argumentos da boca de empertigados intelectuais petistas que, antes da chegada ao poder, eram os paladinos da caça aos corruptos e da introdução da ética na esfera pública.

Nós, os execráveis “pequenos burgueses”, ao menos estamos onde sempre estivemos. Entendemos que aqueles que se vendem não merecem ser comprados. E que os que entendem não ser possível ser políticos honestos que tratem de ser honestos sem ser políticos.

Do Blog do João Melão Neto
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27/09/2009

E a Saúde , Como Fica ?


Em Junho deste Ano de 2009, o ilustre Governador Sr José Serra – o bonzinho – cria , para manutenção com seu imposto, uma Clínica Para Atendimento Exclusivo a Homossexuais . Lindo, não é mesmo , Sr José Serra? Dando mais uma vez a prova ao Bananês de que não há diferença entre as Organizações Criminosas: PSDB e PT, Mostrando sim, a robustez da segregação que vem sendo levada a efeito na Banânia .Mais uma vez o Estado concede privilégios a uma minoria em detrimento dos direitos de todos os demais. O que quer o Estado com isso? Um ato discriminatório e ofensivo à moral, representa também um enorme desrespeito para com a sociedade de um modo geral, já que a inauguração de uma clínica dessa natureza pressupõe que o governo de São Paulo tem oferecido atendimento de primeira em todas as áreas da saúde. Mas sabemos que não é bem assim – longe disso, aliás - o sistema de saúde no Estado de São Paulo é um caos, bem como em todos os outros Estados da Banânia. Busca-se ai votos de uma classe e seus ‘simpatizantes.’ Ou será que o corpinho de um homossexual é diferente dos demais seres, as doenças são outras, o tratamento requer cuidados diferenciados...? Por que? Já que todos somos iguais, e nossas doenças são as mesmas, deveríamos ser tratados em só grupo : o grupo de doentes. Homossexualismo não é doença, apenas veadagem mesmo.

O centro de atendimento terá profissionais nas áreas de medicina, enfermaria, psicologia, nutrição e dietética e fisioterapia especializados no atendimento a gays. E depois que o governo Serra – ele de novo, o bonzinho - instituiu cotas para gays nos serviços de saúde pública (Vejam só, temos cotas para tudo agora na Banânia.Melhor dizendo : Quase tudo, né? FALTA “COTAS PARA POLÍTICOS DECENTES E HONESTOS” ), pelo menos quatro hospitais públicos manifestaram interesse em realizar cirurgias de colocação de prótese mamária em travestis e transexuais.

Já pensou , bananês?... Você trabalhando e o Estado arrecadando em prol de prover gays com peitinhos de silicone e cirurgias de mudanças de sexo, como já acontece no Rio Grande do Sul?

Se um travesti ou transexual, por estar descontente com o corpo, tem direito a cirurgias, por que não têm esse direito todo e qualquer cidadão que está descontente com o próprio rosto? Cirurgia plástica de graça para todos. Por que só para travestis e transexuais .Bem, os demais já têm : Bolsa-Esmola, cotas em universidades, cotas para esta ou aquela classe em empresas ( empresas privadas, inclusive), etc...

Sou “homofóbico?”
Não! Vivi e deixo viver.mas cada um que viva com seus recursos, porra!É inadmissível que se use o dinheiro público tão mal assim. Falta de peitinhos e bunda de silicone não é caso de saúde, ora bolas!!! As moças, que nasceram desprovidas de volume em seus seios, mas são MULHERES, terão sua cota de silicone? Ora, se não está contente com o que a natureza lhe deu , trabalhe e compre pague pelo reparo estético...
Tais intervenções estatais sim, geram a tal da homofobia entre os contribuintes.
Cotas, cotas, cotas = votos votos, votos, votos....************ muitos votos
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24/09/2009

O Marvado Cigarro



Nosso ilustre Governador ( José Serra - o bonzinho) odeia cigarros, por isso, pelo bem geral da população e, pelo seu próprio bem, proibe o fumo em locais públicos em geral (preocupaçao maior do Estado: Arrecadar na indústria crescente da multa na Banânia).Restringir os direitos dos fumantes e dos proprietários de bares , restaurantes e afins - que já carregam em suas costas o maior fardo de impostos do planeta - é apenas mudar o endereço do preconceito. Quando dei meu votinho a esse comunistinha de merda, não havia em seus planos proibições desse tipo. O Dono de um restaurante ou bar deveria ter o direito de escolher – dar um espaço para fumantes ou não, criar um espaço reservado para eles em seu estabelecimento ou não. Ao fumante, o direito de fumar em locais permitidos. E o não fumante, de trocar de restaurante caso este aceite fumantes. Mas não! E esta intervençao do Estado é simples de entender: Por que GASTAR com campanhas de conscientização e educação se podemos GANHAR com multas, além de satisfazer o ego do nosso querido Governador comunistinha de merda, que odeia cigarros? E, provavelmente - não sei dizer - a tal lei proíbe também que se crie bares só para fumantes, o que também é preconceituoso e, preconceito , racismo e discriminações em geral, só o Estado pode praticar .
Na Banãnia ( País Adolescente Comunista - o tal do PAC do, agora Dono do Mundo, Sr Luiz Ignácio Lula da Silva ) é assim - o Estado libera a produção e comercialização, arrecada horrores, mas proíbe o bananês de usar.O que será da cidade de São Paulo - onde o cidadão compra um carro e só pode usar dia sim dia não - daqui ha uns dez anos quando sua frota de automóveis triplicar?O estado liberará o uso em uma vez por semana? Sim! Aquilo já está caótico. Um caos previsto desde que Collor abriu a boca e disse que o carro brasileiro não passavam de carroças , abrindo assim o mercado nacional às importações com o fim de reservas de mercado facilitando a entrada no País de modelos modernos ( Tudo bem que os primeiros importados - os Ladas russos, eram outras carroças piores ainda ), que aos poucos foi trazendo para as ruas esburacadas da Banânia os Renaults, Citroens, Toyotas, etc... e, principalmente uma certa marca francesa que tanto combina com a Estrelinha Mais Linda do Universo - para mim é o carro mais bonito, principalmente quando Ela está dentro dele. Não digo a marca por motivo de segurança, ou simples discrição .Linda!...
OPSS! Onde eu estava mesmo?
Deveria proibir-me de pensar Nela...Outro vício gostoso...
Ah ! é isso - proibição! Serra! Cigarro! Fumo ou não fumo? Fumo sim.
Penso também no que será proibido logo mais? Frituras nos restaurantes e bares? Lanches nos quiosques, sorvetes, carnes, sacos e outros produtos plásticos? Isto tudo TAMBÉM faz mal à saúde do Bananês e seu meio ambiente... Isto tudo faz mal - e mais que o cigarro, pois todos consomem.
O indivíduo morre os 60/70/80 anos depois de cometer todo tipo de atrocidades contra sua saúde, mas se ele fumava a causa mortis é sempre o cigarro
Quer saber? Depois desse ensaio de proibição (prévia de uma probição total?), o danado do cigarro ficou mais gostoso ainda !
Proibe fumar nas ruas e praças, ou dentro de casa também , Serra!!
Pensarei bastante no caso de lhe dar meu voto, seu porra!
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nao perder

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19/09/2009

YES...


Obrigado, de coração, aos amigos que, apesar de minha ausência e o quase fechamento desta bodega, mantiveram suas preciosas visitas diárias .Parabenizo-os,
também , pela manutenção da luta, durante este meu período de fuga(!), contra os desmandos da classe (?) política na Amada Pátria Banânia. E parabéns, principalmente, àqueles, que como eu, sabem que nosso verde e lindo Pendão da Esperança, será mesmo, em pouquíssimo tempo, de um horrendo "rojo sangre" - sangue de bananês lentamente idiotizado por muitas décadas de desinformação por uma imprensa conivente e canalha

...e ao reabrir a porta desta Banânia Virtual, o que encontro?
Bem, quase nada de novidade.Se tem algo de novo, na verdade, são apenas confirmações liberadas, ao Povo Heróico, de antigos projetos, partes do grande plano vermelho para a Mãe Gentil - plano este percebido por muito poucos nesta Terra onde resplandece a imagem do Cruzeiro num céu risonho e límpido. Vejo, tristemente, só para citar um exemplo, nossas FFAA definitivamente COMPRADAS e colocadas no bolso do Metamorfose Ambulante, assim: Ao som do mar e à luz do céu profundo.
Mierda! Cosas pequeñas!
Claro, nesta Terra Adorada, temos coisas muito mais importantes para as preocupações de seus Filhos, como por ex: O Asqueroso Sarneiy ,rouba? - melhor ainda: Como deve ser vendida a banana? AH! Isso sim é de vital importância.
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Agora, é como diz um mestre:


A partir desta semana, a venda de bananas no estado de São Paulo terá que ser feita exclusivamente por quilo. A lei de julho de 2008 foi regulamentada e acaba com a venda de banana por dúzia, até então prática comum nas feiras da região. Mais de cem fiscais serão mobilizados para verificar a mudança. O argumento dos burocratas do governo repete o de sempre: o consumidor não sabe de nada, o vendedor é um potencial explorador, e o governo surge como um “messias salvador” para proteger os consumidores.

Medidas similares já foram adotadas em relação à venda do pão francês no passado, quando uma portaria do Inmetro exigia sua venda por quilo, e não unidade. Um país em que o governo se mete até mesmo na forma pela qual o pão e a banana são vendidos é um país muito doente. O diabo está nos detalhes. Um absurdo desses não seria possível sem um arcabouço ideológico por trás. E este pano de fundo é justamente a mentalidade anticapitalista que predomina no país, a crença de que o livre mercado não funciona, não passa de uma selva com empresários explorando os pobres ignorantes. O governo passa a ser visto como uma espécie de deus, que vai tutelar o povo e protegê-lo da exploração capitalista.
Eis o tipo de mentalidade que leva ao cenário atual, com burocratas pagos

Rodrigo Constantino

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13/05/2009

Cotas do Orkut

À amiguinha, que deletou-me de seu Orkut, em função de minha assinatura junto à comunidade "Cotas, atestado de inferioridade":
Querida: em primeiro lugar , é um atestado de inferioridade SIM, passado a você pelo criminoso desgoverno do Sr Luís Ignácio Lula da Silva, provavelmente seu maior ídolo, assim como o é de todos os ignorantes destchi Paishh que hoje é "governado" por uma quadrilha organizada(e muito bem organizada!), e encabeçada por este seu ídolo.Ìdolo que, desde que recebeu o poder conferido pela ralé intelectual deste País,que hoje pode ser chamado BANÂNIA, tudo tem feito em nome da segregação racial, divisão de classes, corrupção em todos os níveis; e que desde já, quer lhe empurrar goela abaixo a companheira "guerrilheira"(de meia pataca), integrante da quadrilha dos idos 60's, Dilma Rousseff (argh!)...
Mas antes que eu me perca , afundando neste mar de lama, voltemos ao assunto que lhe dói:
Amiguinha: Numa comunidade pobre, como uma favela por ex, onde o nível social é o mesmo para todos os seus integrantes,(exceto para traficantes, estes protegidos por seu Ídolo e quadrilha) existem negros, mulatos, pardos,brancos de olhos azuis, olhos verdes, japoneses, etc...Então, diga-me, querida:Por que somente a você deve ser conferido o especial direito à uma vaga em uma universidade?Você não acha que seria mais prazeiroso se o conseguisse por merecimento, esforço próprio?Assim como o faz seu vizinho caucasiano, amigo seu, que rala tanto quanto você para sobreviver neste País à deriva?...
A você, linda mulata de olhos verdes, obrigado pela companhia nos últimos seis meses aqui nesta página...Use bem seu diploma conseguido via esmola do Estado,por ser você incapaz de fazê-lo por gana em vencer sem passar por cima dos direitos de outros.
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18/03/2009

A VERDADEIRA FACE DA ONU


No último artigo falamos da natureza das ongues e da sua ligação umbilical com a ONU. Vejamos agora a estratégia e a tática dessas entidades.

Quando se fala na origem das Nações Unidas e na elaboração da sua Carta – celebrada como se fosse uma nova Lei Áurea mundial – é bom que o leitor tenha em mente a história tal como aconteceu. Os fundamentos e objetivos da ONU já vinham sendo ruminados desde a I Guerra Mundial por grupos de apátridas e cosmopolitas congregados em organizações, das quais a mais notória era o Council on Foreign Relations. Não se iludam: as Nações Unidas nunca foram o coroamento de algum ideal universal, nem surgiram do consenso internacional. Não houve debates entre nações, nem nada de democrático ou participativo no esquema. Praticamente tudo foi elaborado em Washington, DC, num conluio fechado entre Stalin, Roosevelt e Churchill.


A Carta, portanto, foi redigida por funcionários dos governos dos Estados Unidos, da Inglaterra e da União Soviética. Acontece, porém, que quase todos os americanos e britânicos envolvidos no trabalho eram agentes soviéticos infiltrados nos dois governos. Como se deu essa infiltração? Pelos mesmos canais utilizados no Brasil e no resto do mundo: as brechas dos regimes democráticos, a influência das universidades e da intelectualha, a demagogia populista dos políticos, etc. A traição não passava despercebida. O FBI e o Exército americano a vinham monitorando desde a década de 1920, e tentavam alertar seus superiores. Mas eram ignorados ou silenciados para não prejudicar a “causa aliada” durante a II Guerra Mundial.

A verdade só começou a vir à tona após 1947, quando o Exército pôde dar andamento ao projeto Venona, magnífico trabalho de criptografia que decifrou milhares de mensagens soviéticas captadas durante a Guerra e expôs a rede de traidores que, além de entregar a Stalin os segredos diplomáticos, militares e tecnológicos da Inglaterra e dos Estados Unidos – inclusive a bomba atômica –, manobraram a política dos Aliados no pós-Guerra, fazendo que mais da metade da Europa e a maior parte da Ásia caíssem em poder de sanguinárias ditaduras comunistas.

A ONU, portanto, não é nenhum foro neutro de nações, nem muito menos um instrumento de paz mundial.É uma entidade nascida da cumplicidade entre as oligarquias apátridas e cosmopolitas do Ocidente e o comunismo soviético, com o objetivo de usurpar a soberania dos governos, suprimir as identidades dos povos, apagar suas tradições históricas, aplainar suas diferenças e finalmente dissolver as nações do mundo, transformando-as em meras denominações administrativas, governadas por uma oligarquia plutoburocrática, anônima, invisível, não eleita e irresponsável perante os governados.

Como a ONU não pode agir abertamente na surda guerra contra a existência dos seus próprios membros, é natural que empregue intermediários nessa gigantesca operação. É essa a função das ongues. Qual o seu método de operação? Para entendê-lo, vejamos um caso similar de usurpação política, a “democracia direta” utilizada por Fidel Castro para estabelecer a ditadura comunista em Cuba. A técnica consistia em ajuntar periodicamente a multidão na praça e falar diretamente ao “povo”, o qual, com aplausos e refrões gritados em coro, aprovava as propostas do orador. Todos sabiam que não era “povo”; era um ajuntamento de militantes convocados para aquele papel, como “extras” nos estúdios de cinema. Mas funcionava. Tanto, que Fidel está lá até hoje com apoio desse “povo”, o qual pode ser tirado do armário e trazido à praça sempre que necessário. Donde se conclui que, nesses processos, não há necessidade de “povo”; basta arranjar algo que a mídia e o público confundam com “povo”, e pronto, está feita a prestidigitação.

As ongues agem do mesmo modo. Sem que ninguém as tenha nomeado, apresentam-se como representantes da “sociedade” e das suas reivindicações. E a ONU, cúmplice no esquema, transmite aos governos as exigências das ongues como se viessem diretamente dos “povos”. Desse modo, por passe de mágica, a ONU, secundada pelas ongues, assume o papel de intermediária dos povos perante os governos, invertendo as atribuições naturais de cada parte. Em vez dos governos soberanos serem os interlocutores dos seus respectivos povos perante a assembléia da ONU, a ONU age como se fosse a interlocutora dos povos perante os respectivos governos! A usurpação avançou tanto que ninguém estranha quando funcionários da ONU vêm ao Brasil e passam descomposturas nos governantes, criticam leis, condenam políticas, fazem declarações à mídia e invadem sem cerimônia os gabinetes, como se fossem fiscais do Universo em inspeção às províncias subalternas.

Se for verdade, como rezam as constituições, que “o poder emana do povo”, e se a ONU substitui o povo, então falta pouco para trocar a palavra e admitir que “o poder emana da ONU”.


* Economista, ex-aluno da
Escola Preparatória de Cadetes de São Paulo
Grupo Inconfidência
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17/03/2009

ADOLESCENTES IDOSOS

Percival Puggina


Quem diria que o Brasil haveria de patrocinar em Honduras uma pixotada sem paralelo, não é mesmo? Esse rolo só se pôde viabilizar num período durante o qual nossas relações exteriores são conduzidas por personagens que parecem adolescentes idosos, saídos de um congresso da UNE. Sabe como é? O sujeito ficou velho, mas ainda está lá, na UNE. O corpo e a próspera barriguinha vivem no século 21, mas o cérebro calcificou em meados do século passado, quando sonhava com a ditadura do proletariado e Kruschev ainda não tinha traído a memória do benemérito camarada Stalin. A turma simplesmente trocou a camiseta com estampa de Che por um terno Armani, a mesada do pai por um contracheque robusto e o dormitório coletivo por uma suíte no Ritz.

Houve golpe em Honduras? Claro, companheiro. O poder só escapa das mãos dadivosas da esquerda por golpe ou fraude, não sabia? De mais a mais, é o que todo mundo diz, logo, só pode ser verdade. Certo? Errado, Marco Aurélio. Vejamos as coisas sob os prismas do legítimo interessado – o povo de Honduras – e de suas instituições. Escaldados até as orelhas por ditadores, os hondurenhos congelaram o prazo dos mandatos presidenciais e proibiram reeleições. Cláusulas rigidamente pétreas, estabelecidas por puro zelo democrático. Basta a um presidente propor algo diferente disso para incorrer em “crime de traição” e “cessar de imediato o desempenho de seu cargo” (arts. 4, 42 inc 5, 239 e 374 da Constituição deles).

Zelaya sapateou sobre esse calo. Quando faltava menos de um ano para o término de seu mandato declarou-se inconformado com as restrições da Carta Magna. Foi atrás do espanhol Ruben Dalmau (o mesmo que assessorou o continuísmo de Chávez, Rafael e Evo). Emitiu decreto convocando plebiscito. Foi barrado pelo Judiciário. Expediu outro, chamando uma eufêmica “consulta popular”, que foi, igualmente, proibida pela Justiça. Sapateou de novo, bateu pé, fez comício, mandou vir da Venezuela o material para votação e convocou o Exército para acompanhar o processo. O Tribunal Supremo Eleitoral mandou recolher a mercadoria. Zelaya destituiu o comandante do Exército, enviou seus agentes para retomar tudo de volta e acordou preso. Como o vice-presidente havia renunciado no ano passado, o presidente da Assembléia Nacional, próximo na linha sucessória, assumiu o governo até as eleições de novembro. Que outra mudança constitucional, além da possibilidade de voltar a concorrer, poderia levar Zelaya a jogar tão pesado, quatro meses antes da eleição de seu substituto?

Golpe é a tomada do poder ou a permanência nele pela força, ou por via inconstitucional. Ora, a Suprema Corte hondurenha proclama “urbi et orbi” que o processo ocorrido no país foi constitucional. A Assembléia Nacional diz o mesmo. E aluno neobolivariano de Chávez é quem tem razão? Quem pode informar sobre a constitucionalidade dos atos políticos de uma nação livre e democrática com maior autoridade e legitimidade do que sua corte constitucional? Mas os intrujões da diplomacia brasileira enfiaram o Brasil na encrenca que persiste quando escrevo estas linhas. Zelaya recebeu “status de convidado” e transformou nossa embaixada num aparelho, no qual entrou sem tirar o chapéu, e desde o qual, como se estivesse na casa da mãe Joana, conclama seus adeptos do interior (deve ser gente da UNE deles) a virem para Tegucigalpa defendê-lo. Ou seja, estamos, irresponsavelmente, patrocinando um conflito de proporções imprevisíveis.


ZERO HORA, 27/09/2009
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O Peixe é a Isca




Julio Severo 13 Março 2009
Artigos - Governo do PT

Aparentemente, a intenção original do projeto era lidar apenas com peixes. Mas então, políticos petistas tiveram a inspiração de sequestrá-lo para outro objetivo. Afinal, quem é que desconfiaria que a agenda gay poderia vir embutida numa legislação sobre peixes? Foi com tal inspiração que a deputada Irini Lopes (do PT do Espírito Santo) apresentou a emenda 34 ao PL 3960/2008.
Algo está cheirando a peixe podre no governo do rei Lula. Como se já não bastassem os cavalos-de-tróias para promover leis anti-“homofobia”, agora o PT criou o “peixe-de-tróia”. Está tramitando no Congresso Nacional o PL 3960/2008, de autoria do Poder Executivo, o qual dispõe sobre o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Aparentemente, a intenção original do projeto era lidar apenas com peixes. Mas então, políticos petistas tiveram a inspiração de sequestrá-lo para outro objetivo. Afinal, quem é que desconfiaria que a agenda gay poderia vir embutida numa legislação sobre peixes? Foi com tal inspiração que a deputada Irini Lopes (do PT do Espírito Santo) apresentou a emenda 34 ao PL 3960/2008.

Normalmente, a emenda de um projeto de peixes deveria tratar apenas de peixes. Contudo, a emenda 34, conforme o Dr. Paulo Fernando de Melo explica, estabelece “o Conselho Nacional com inúmeros cargos para gays, bissexuais, travestis e transexuais, equiparando-o aos Conselhos da Criança e do Adolescente, ao Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência e ao Conselho Nacional dos Direitos do Idoso”.

Em si, a emenda 34, que nada tem a ver com peixes, cria o “Conselho Nacional de Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”, com cargos de salários elevados. Além disso, a emenda diz:

Por fim, a alteração proposta altera o atual Conselho Nacional de Combate à Discriminação, que passa a trabalhar com foco e denominação mais específicos, referentes aos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais — LGBT, uma vez que as demais competências já encontram forum específicos, a saber: o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial — CNPIR, que tem “por finalidade propor, em âmbito nacional, políticas de promoção da igualdade racial com ênfase na população negra e outros segmentos étnicos da população brasileira, com o objetivo de combater o racismo, o preconceito e a discriminação racial e de reduzir as desigualdades raciais, inclusive no aspecto econômico e financeiro, social, político e cultural, ampliando o processo de controle social sobre as referidas políticas”.
O relator do PL 3960/2008 é o deputado José Cirilo (do PT do Ceará).

O projeto está tramitando em caráter de urgência e, se não houver oposição, o “peixe-de-tróia” vai passar despercebido por uma maioria de deputados habitualmente desatenta às tramas e más intenções do governo.

Depois do “peixe-de-tróia”, o que mais os esquerdistas planejarão? Insinuarão que os peixes são contra a “homofobia”?

Aliás, bem ao estilo comunista que impõe em tudo propaganda enganosa para suas políticas absurdas, a campanha “Brasil Sem Homofobia” quer atingir terra, mar e céu — tendo já inundado o Brasil com panfletagem homossexual, querendo agora usar os peixes do mar e, se Deus deixasse, os petistas pregariam adesivos “Céu sem homofobia” nas asas dos anjos.

Quando o assunto é sodomia, a depravação socialista não tem limites. Se não poupam nem crianças das escolas, como pouparão os peixes?
MSM
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01/12/2008

Anestesia Obâmica














Respiram aliviados os conservadores, o mercado exulta e se recupera, se abalam os revolucionários: nada de Change! Yes, we can! e mais do mesmo! Obama parece que vai apenas cumprir o terceiro mandato Clinton. Tudo como dantes no quartel de Abrantes? Nada disto, Obama mostrou ser um excelente anestesista. Como LulaLá em 2002.



Lembram? Quem diria que o governo do revolucionário Lula, com a economia nas mãos de um trotskista amigo das FARC, seguiria uma agenda ortodoxa? Sai Armínio Fraga, entra Meirelles para acalmar os banqueiros e grandes empresários: ‘senta que o leão é manso’!



Logo após aquela eleição escrevi um artigo, É a Educação, Estúpido em que mostrava que a tese de que os revolucionários fuzilam no paredón e estatizam a economia estava há muito ultrapassada. É a revolução cultural que lhes interessa e para isto a economia estável e produtiva é fundamental para aumento da carga tributária e os investimentos ‘sociais’, preparando o momentum - as reais condições objetivas - para a ruptura institucional no futuro.



Passados seis anos o que temos hoje aqui no Brasil? Uma economia ainda estável, uma educação catastrófica ideologizada, baseada exclusivamente no método revolucionário de Paulo Freire, o campo conflagrado pelo MST e Via Campesina, as fronteiras do país escancaradas como uma peneira, a ameaça de ‘nações’ indígenas se formarem às custas do território nacional e até de conseguirem reconhecimento de soberania, a revolução quilombola em marcha, o movimento gay mandando e desmandando, a legalização das drogas e do aborto batendo à porta, a deterioração moral galopante, as torpes ‘indenizações por crimes da ditadura’, a indecente carga tributária, a corrupção nunca vista, o Brasil transformado numa satrapia do Foro de São Paulo, da OEA, da ONU, das Casas Reais da Inglaterra e da Holanda, e de qualquer outra organização da ‘comunidade internacional’, um Presidente que humilha as Forças Armadas e tripudia sobre os heróis da Pátria substituídos por revoltosos, assassinos e terroristas.



É exatamente isto que se pode esperar da futura administração Obama: agitação crescente pela ação dos ‘organizadores sociais’, única ocupação conhecida do primeiro mandatário, do qual, aliás, não se conhece mais nada, nem sua nacionalidade e filiação. Se Lula é uma ‘metamorfose ambulante’, Obama é um mistério coberto de mentiras e embustes.



Além disto, a agenda multilateralista dos Clintons, baseada no enfraquecimento econômico-militar gradual dos EEUU e fomentando com dinheiro dos contribuintes potências estrangeiras hostis, que não pôde ser desdobrada em sua plenitude no passado, será agora levada às últimas conseqüências. Hillary no Departamento de Estado significa os Clintons incrustados no segundo cargo mais poderoso do País. É o cargo ideal para o multilateralismo e pela queda do prestígio americano. Pela Constituição americana o Secretário de Estado é irremovível por ato executivo e suas funções são amplas, não se limitando às relações exteriores. Esta agenda revolucionária que vem sendo preparada desde a luta contra a guerra do Vietnã, interrompida de tempos em tempos pelos governos Republicanos - Nixon, Reagan e Bush atual – vai cobrar seus ganhos imediatamente através dos ‘organizadores sociais’ – leia-se agitadores de massas ou agents provocateurs - e de uma juventude desvairada, fanática, cega, manobrável e ávida de poder.



O perigo maior, no entanto, vem da subversão das instituições mais caras à tradição americana: a Constituição, o Bill of Rights e o federalismo. Obama já avisou que considera que a Constituição tem que ter uma interpretação mais flexível adaptada à realidade atual – velho sonho dos Democratas – oficializando o Direito Alternativo marxista. Sua candidatura, em si mesma, desrespeitando as normas constitucionais, visam desde o início a gradual e crescente desmoralização do principal documento que mantém o país unido e forte há mais de 200 anos. O segundo alvo é a Primeira Emenda, que proíbe o Congresso de aprovar leis que restrinjam a liberdade de imprensa, através da re-edição da Fairness Doctrine para liquidar com o predomínio dos conservadores nas rádios americanas. A doutrina, adotada em 1949 e revogada em 1987, estabelecia a obrigatoriedade de balanceamento de opiniões nos programas de rádio, a critério da Federal Communications Commission (FCC), para estimular a discussão de opiniões controversas sobre assunto de importância pública. Ao contrário desta tão magnânima intenção, ao invés de estímulo ocorreu uma maior inibição por medo de censura.



O terceiro alvo será a Segunda Emenda – a que permite a todo americano comprar, possuir e portar armas de fogo – à qual o Partido Democrata se opõe há anos. Com a simultânea formação de uma força de segurança nacional equivalente ao Exército já se pode antever o que virá: ditadura!



O quarto alvo será o federalismo através do aumento progressivo do peso do governo federal. Aí entram os pacotes de ajuda, as estatizações e um novo Homestead Act – 21, claramente socialista.



O Homestead Act (Ato da Propriedade Rural) foi uma lei criada pelo presidente Lincoln em 20 de maio de 1862. A Lei garantia a transferência de terras do Estado para pequenos agricultores, incluindo os escravos negros, definitivamente libertados pela guerra. Dava títulos de propriedade total e garantia de transmissão por herança de lotes de até 65 hectares de terra devoluta no Oeste a maiores de 21 anos que já morassem nele há 5 anos ou mais. O Homestead Act para o século 21 prevê que toda criança terá direito desde o nascimento de recursos financeiros que possibilitem sua entrada no mercado – um bolsa-família que nem Lula ousou! Imaginem a crescimento demográfico da população mais pobre para faturar um troco a mais!



Enquanto os holofotes se voltavam para a equipe econômica – mesmo sem dizer que Timothy F. Geithner, Secretário do Tesouro não tem nenhuma formação econômica ou em finanças, apenas uma graduação em política internacional – duas personagens passaram desapercebidas: Melody Barnes, Diretora do Conselho de Política Interna e sua auxiliar principal, Heather A. Higginbottom, ambas ligadas a organizações financiadas por George Soros (o Center for American Progress, a New America Foundation e o American Security Project). Direta ou indiretamente as duas primeiras defendem a legalização do aborto, das drogas e da eutanásia. O ASP tem insistido em que os EEUU, segundo a doutrina Bush, está perdendo a guerra contra o terrorismo e propõe um novo projeto que prevê a tão decantada reconquista da boa imagem americana no mundo, perdida com Bush.







E a economia? Esta ficará entregue à elite de Wall Street de onde partiu a maior ajuda à campanha de Obama e de onde vem seu Secretário do Tesouro.







Agora é a revolução cultural, estúpido!


Heitor de Paola
Médico Psiquiatra e Psicanalista no Rio de Janeiro. Escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, e Membro do Board of Directors da Drug Watch International. Possui trabalhos publicados no Brasil e exterior. E é ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP).
Site: www.midiasemmascara.org
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26/11/2008

Doutrinação Ideológica


















por Rodrigo Constantino
“O homem, como qualquer outro animal, é por natureza indolente; se nada o estimula, mal se dedica a pensar e se comporta guiado como um autômato.” (Albert Einstein)

Na última edição da revista Veja, a entrevista com a antropóloga Eunice Durham merece destaque. Ela constata um fato bastante conhecido, mas infelizmente muito ignorado no país: a péssima qualidade do nosso ensino se deve basicamente à péssima qualidade dos nossos professores. As universidades de pedagogia estão totalmente impregnadas de ideologia, e os aspirantes a professor são bombardeados com jargões de esquerda. Cria-se um ciclo vicioso e perverso, onde os professores não passam de papagaios de chavões ideológicos, doutrinando seus alunos da mesma forma.

Eu posso atestar isso por experiência própria. Minha filha, que completou apenas sete anos e, portanto, freqüenta o primeiro ano do ensino fundamental, teve que fazer uma pesquisa sobre Zumbi dos Palmares, por conta do feriado de cunho racista, o Dia da Consciência Negra. Eu sugeri que ela levasse a reportagem O Enigma de Zumbi, também da revista Veja, pois trata exatamente do assunto pedido, de uma forma menos convencional. Estudos mais recentes feitos por historiadores mostram que Zumbi, muito provavelmente, tinha escravos. Ou seja, ele lutava pela sua própria abolição, mas não pela de todos os escravos. Isso derruba o mito criado sobre sua pessoa, e faz todo o sentido, pois na época era comum os negros terem escravos também. Diga-se de passagem, a escravidão em alguns lugares da África durou até o século XXI, sendo uma das últimas regiões do mundo a abolir a escravidão.

Devemos constatar o fato infeliz de que a escravidão acompanhou a humanidade desde os primórdios. Cada povo conquistado acabava virando escravo do conquistador. O próprio termo slave vem de “eslavo”, porque os Vikings escravizaram os eslavos. A prática nefasta da escravidão terminou com a pressão exercida desde as idéias iluministas, com base no direito natural de Locke, abraçado pelos “pais fundadores” dos Estados Unidos. A Declaração de Independência escrita por Jefferson foi uma das principais armas contra a escravidão, usada pelos grandes abolicionistas. Mas resgatar esses fatos todos não interessa nada à agenda politicamente correta da esquerda, que tenta vender uma imagem distorcida da história, onde brancos malvados escravizaram os negros inocentes. A esquerda no fundo parece desejar a segregação em raças, alimentando o ódio por causa da cor. A própria bandeira das cotas raciais não passa de um racismo com o sinal invertido. Em vez de julgar indivíduos com base no caráter, como sonhava Martin Luther King Jr., acaba-se julgando justamente a cor da pele.

Mas voltando ao caso de minha filha, eis que sua professora simplesmente afirmou que a reportagem sobre Zumbi era falsa. Ponto. Nada mais foi dito, nenhum dado novo foi citado, nenhum argumento foi preciso. A professora se limitou ao apelo da autoridade, que se tratando de uma criança indefesa de sete anos, chega a ser uma crueldade. Não houve uma mínima preocupação em estimular a curiosidade nela, em despertar o desejo de buscar mais conhecimento, de querer a verdade. Não passou pela cabeça da professora que o pensamento crítico é fundamental, que as crianças devem aprender a pensar, e não a repetir dogmas. Provavelmente sem se dar conta, a professora repetiu a doutrinação ideológica que deve ter sofrido em sua faculdade. Zumbi não teve escravos. A reportagem, com base em vários estudos novos de diferentes historiadores, é falsa. Simples assim. Ela tem que ser falsa, pois, caso contrário, afeta todo o discurso politicamente correto da esquerda.

O caso não é isolado, tampouco novidade. Minha filha mesmo, na mesma escola, “aprendeu” no Dia do Índio que os índios eram bonzinhos, e que os brancos malvados acabaram com eles. Não obstante o fato de que nenhum desses professores vive numa oca, resta perguntar se eles já ouviram falar de Montezuma, ou de Ataualpa, ou então da prática comum de canibalismo entre os índios brasileiros. Arrancar coração de inocentes, muitas vezes crianças, para fazer oferenda aos deuses é ser “bonzinho”? Nem quero pensar o que é ser malvado para essa gente. Se até mesmo o genocida Fidel Castro é idolatrado por muitos deles... No fundo, a mentalidade de “bom selvagem”, herança maldita de Rousseau, dominou o pensamento dos “intelectuais”. Cortez e Pizarro podem ter sido cruéis, mas nada muito diferente do que seus inimigos indígenas. Por que vender a falsa imagem de que os índios eram “bonzinhos” e viviam no paraíso até que os homens brancos malvados estragaram tudo? Por que fazer isso com crianças indefesas, que carregam essas crenças com elas? Por que fechar suas mentes com dogmas, em vez de ensinar a pensar por conta própria, a buscar de forma independente e honesta a verdade? Isso sim é uma crueldade sem tamanho!

É importante salientar que minha filha estuda em colégio privado. Se isso ocorre com freqüência nas escolas privadas, imagine o que se passa no ensino público! A lente marxista filtra todos os fatos antes de chegar aos alunos. Estes não aprendem a pensar de forma crítica, mas sim a repetir dogmas. E ainda acusam os outros de alienação! A inversão da realidade sempre foi uma prática comum da propaganda socialista. Para piorar a situação, o governo tem poder demais sobre o ensino no país, e isso apenas reforça o ciclo vicioso, pois é do interesse dos que governam manter o povo na ignorância. Quem aprende a pensar por conta própria, a desenvolver um raciocínio verdadeiramente crítico, não costuma ser vítima fácil dos oportunistas de plantão, em busca de votos para concentrar mais poder. A inteligência crítica não combina com o populismo tupiniquim.

Essa contaminação ideológica no ensino não é monopólio nacional, ainda que a situação esteja muito grave no Brasil. Mas nos Estados Unidos mesmo ocorre algo parecido, e não é de espantar o fato de que o ensino caseiro tem crescido bastante nas últimas décadas. Os pais andam cansados de tanta ingerência estatal no ensino de seus filhos, de tanta doutrinação ideológica, que em vez de formar seres pensantes, deforma a mente dos indivíduos. Antes de pregar que a educação é a solução para todos os males do mundo, cada um deveria questionar qual educação. Pois educação não é panacéia, principalmente se for doutrinação ideológica, em vez de educação verdadeira. Diploma apenas não é educação nem aqui, nem em Cuba, onde até as prostitutas possuem um. Os pais precisam lutar contra esta tendência preocupante, caso não queiram ver seus filhos virando papagaios de dogmas marxistas.

Rodrigo Constantino
Economista formado pela PUC-RJ, com MBA de Finanças no IBMEC, trabalha no mercado financeiro desde 1997, como analista de empresas e depois administrador de portfolio. Autor de dois livros: Prisioneiros da Liberdade, e Estrela Cadente: As Contradições e Trapalhadas do PT, pela editora Soler. Está lançando o terceiro livro sobre as idéias de Ayn Rand, pela Documenta Histórica Editora. Membro fundador do Instituto Millenium. Articulista nos sites Diego Casagrande e Ratio pro Libertas, assim como para os Institutos Millenium e Liberal. Escreve para a Revista Voto-RS também. Possui um blog para a divulgação de seus artigos
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20/11/2008

OBA,OBA , OBAMA



























A eleição de Obama fez desaparecer o feroz e odiento antiamericanismo


Nesse momento difícil de sua economia, os norte-americanos ouviram de Barack Houssein Obama o discurso que os fez sonhar novamente sonhos de prosperidade, apesar do candidato não apresentar propostas consistentes no sentido de resolver os enormes desafios que o país apresenta. E diante do descontentamento popular com relação ao presidente Bush, a palavra mudança, prometida várias vezes pelo democrata, soou como esperança.

Obama conquistou principalmente os negros, os hispânicos, as mulheres, os jovens, sendo que o crescimento urbano e da imigração foram também fatores que favoreceram sua eleição. O democrata atraiu, inclusive, parcelas de eleitores mais conservadores e, por isso, disse um de seus eleitores ilustres, Colin Powell, ex-secretário de Estado dos EUA: “O que Obama fez foi incluir todos através de linhas raciais, culturais, religiosas e de geração”.

A capacidade de incluir tantos setores da sociedade se deveu em parte ao discurso sem tom racial, em que pese 95% dos negros terem votaram em Obama. Na verdade, o que o presidente eleito fará pelos negros, principalmente os mais pobres, ainda não se sabe. Mas, sem dúvida, o mulato que chegou ao poder mais alto da Nação encarna a revanche de um passado de segregação que no presente se traduz por um racismo às avessas: o ódio dos negros aos brancos.

Barack Obama provocou emoção em todo mundo. A Europa, que achava que o poder dos Estados Unidos definhava diante da ascensão econômica da China, da Rússia e da Índia ficou deslumbrada e tranqüilizada diante da possibilidade de reforço do poder da pátria da democracia.

Na América Latina, inclusive no Brasil, além do teor emocional ligado à cor da pele do candidato, a “obamamania” teve caráter ideológico. Acredita-se que Obama seja comunista. Nesse sentido é emblemático que o historiador Joel Rufino dos Santos relembre Marx e sonhe utopicamente com um comunismo norte-americano: “Acho que o velho (filósofo e teórico do comunismo Karl) Marx de vez em quando deve ser lembrado. Ali (Estados Unidos) é onde pode ter um socialismo realmente democrático. Porque a economia é mais desenvolvida e o povo tem mais tradição de respeito ao outro”. (Folha de S. Paulo. 6/11/2008). Certamente o historiador não se lembra do fato de que as idéias de Marx postas em prática geraram aberrações totalitárias que nivelaram por baixo na opressão e na miséria.

Em todo caso, foi impressionante como a eleição de Obama fez desaparecer como num passe de mágica em todo mundo e, sobretudo, na América Latina, o feroz e odiento antiamericanismo que culpa os Estados Unidos por todas as nossas mazelas e fracassos. Agora se espera uma nova ordem mundial, uma nova era e mesmo antes da posse Obama já é visto como presidente de fato do qual se aguarda mudanças rápidas

Na América do Sul o oba, oba Obama se alastrou por todos os países. Mesmo Hugo Chávez, o criador do nebuloso Socialismo do século XXI, que não consegue discursar sem atacar violentamente os Estados Unidos, e seus companheiros do “Eixinho do Mal”, Evo Morales e Rafael Correa, pareciam deslumbrados com a eleição “de um afro-descendente para a cabeça da nação mais poderosa do Mundo”. Enquanto isso, Lula da Silva, se revestindo de grande líder latino-americano e mundial mandava seus pedidos para Papai Noel Obama: uma política mais ativa em relação à América Latina, o fim do embargo norte-americano a Cuba e a resolução do conflito do Oriente Médio.

Barack Hussein Obama, que terá imensos obstáculos pela frente, é um homem de esquerda, ou seja, um liberal conforme entendem os norte-americanos. Forçosamente, dada a situação em que o país se encontra, terá que ampliar um pouco o poder do Estado, algo que não é da tradição norte-americana. Ele prometeu coisas como apoiar uma lei federal que facilitará a sindicalização dos trabalhadores e quer ampliar também através da legislação, a cobertura de saúde para 50 milhões de americanos que ainda não dispõe disto. Contudo, não se sabe como ele se comportará diante da Rússia, da China, do Irã, da esquerda latino-americana. Mas pelo menos em seu discurso de posse ele mandou recados eloqüentes para o mundo:

Avisou que: “o caminho será longo. Nossa subida íngreme. Nós talvez não cheguemos lá em um ano ou mesmo em um mandato”. Mas reafirmou aquele espírito norte-americano que passa bem longe da mentalidade brasileira:
“Àqueles que querem destruir o nosso mundo: nós os derrotaremos. Áqueles que buscam paz e segurança: nós os apoiaremos. E a todos que vêm se perguntando se o farol da América ainda brilha como antes: nesta noite nós provamos mais uma vez que a verdadeira força da nossa nação não vem da bravura das nossas armas ou do tamanho da nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e inabalável esperança”. Ao final do discurso, Obama repetiu seu refrão e a multidão bradou com ele: “Sim, nós podemos”.

Os obstáculos do novo presidente são tão grandes quanto as expectativas que se criaram em torno dele e só o tempo dirá o que pode acontecer nos Estados Unidos e no mundo. Afinal, políticos costumam ser metamorfoses ambulantes.


Maria Lúcia Victor Barbosa
Graduada em Sociologia e Política e Administração Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em Ciência Política pela UnB. É professora da Universidade Estadual de Londrina/PR. Articulista de vários jornais e sites brasileiros. É membro da Academia de Ciências, Artes e Letras de Londrina e premiada na área acadêmica com trabalhos como "Breve Ensaio sobre o Poder" e "A Favor de Nicolau Maquiavel Florentino". Criadora do Departamento de Desenvolvimento Social em sua passagem pela Companhia de Habitação de Londrina. É autora de obras como "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto: A Ética da Malandragem" e "América Latina: Em Busca do Paraíso Perdido".
Site: www.parlata.com.br
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17/11/2008

A Doença do Sistema de Saúde
















“A mudança mais importante que o controle extensivo do governo produz é uma mudança psicológica, uma alteração no caráter das pessoas.” (Hayek)

Como um obstetra que realizou mais de quatro mil partos, o senador Ron Paul conhece de perto os problemas do sistema americano de saúde pública. Em sua análise, o escalonamento dos problemas começou quando a idéia de que todos podem ter um excelente tratamento “grátis” ganhou força. A realidade econômica simplesmente não comporta tantas promessas feitas pelo welfare state. Nos cálculos de Ron Paul, os passivos a descoberto do sistema previdenciário e de saúde nos Estados Unidos somarão US$ 50 trilhões nas próximas décadas. Se as tendências recentes continuarem, em 2040 o orçamento federal inteiro será consumido pela Previdência Social e o Medicare. A conta não fecha.

Normalmente, o debate sobre esse delicado tema envolve muita emoção, mas pouca razão. A discussão é apresentada como uma disputa entre as almas generosas que desejam cuidar de seus companheiros de um lado, e misantropos egoístas que não ligam para o sofrimento alheio do outro. Essa é uma caricatura absurda e oportunista. O duro fato que precisa ser enfrentado é que simplesmente não existem os recursos suficientes para sustentar esses generosos programas de governo no longo prazo. Negar este fato não irá ajudar em nada aqueles que dependem do sistema público de saúde. Ao contrário, a degradação dos hospitais públicos e o encarecimento dos remédios e tratamentos médicos colocam os mais pobres numa situação extremamente delicada.

Um dos pontos mais importantes para Ron Paul pode ser resumido na epígrafe de Hayek acima. Quando o governo resolve controlar demais as coisas, inclusive atos de caridade que sempre ocorreram de forma voluntária, ele acaba produzindo um efeito indesejado no caráter das pessoas. Ron Paul questiona quantos médicos estariam praticando tarefas voluntárias se não houvesse tanta intervenção do governo no setor. Uma grave conseqüência do welfare state é justamente a mentalidade de que não precisamos praticar atos de caridade, pois alguém já faz isso por nós – e cobrando pesados impostos para tanto. Antes do crescimento assustador do Estado de Bem-Estar social, a norma sempre foi a prática de medicina grátis por parte de inúmeros médicos. Mas as pessoas perderam a crença de que a liberdade funciona, pois ninguém mais consegue conceber como pessoas livres poderiam solucionar problemas sem o uso de ameaças de violência – que é a essência das soluções através do governo. Atualmente, todos encaram com naturalidade a “solidariedade compulsória” através do governo.

Ron Paul lamenta o quão rápido se esqueceu que os Estados Unidos já foram o ícone do sistema de saúde eficiente no mundo, o motivo da inveja de muitos outros países. Os americanos tinham os melhores médicos e hospitais, e os pacientes recebiam tratamentos de alta qualidade por custos acessíveis, enquanto várias entidades privadas de caridade forneciam serviços de saúde para os mais pobres. Os seguros de saúde existiam para os casos mais raros, como deve ser a função de um seguro, e pagavam em dinheiro as visitas rotineiras aos médicos. A idéia de um seguro é justamente proteger contra uma catástrofe imprevista, tal como uma enchente, um incêndio, um acidente ou uma doença mais grave. Claramente algo está errado com o sistema quando nós precisamos de seguro para visitas de rotina ao médico, totalmente previsíveis e parte de nossas vidas. Essa mudança é fruto da interferência estatal no setor.

Quando os hospitais e médicos competem pelos clientes, eles devem focar sempre no melhor atendimento para o menor custo, como qualquer outro serviço. A idéia de que com saúde essa lógica não mais se aplica tem sido mortal para o setor. Afinal, quando terceiros pagam a conta, não há mais interesse em cobrar menos, mas sim em cobrar o máximo possível. Não é o cliente mesmo quem está arcando diretamente com os custos. Além disso, o setor sempre foi alvo das promessas populistas dos governos e, portanto, um dos primeiros a receber recursos provenientes das políticas inflacionárias. O governo imprime moeda para gastar, e gasta com o sistema de saúde, gerando inflação no setor, que acaba prejudicando os mais pobres.

O modelo de impostos também gera grandes distorções ao permitir a redução dos tributos para o empregador, mas não para os indivíduos que compram diretamente um seguro de saúde. Para piorar a situação, o Health Maintenance Organization Act de 1973 forçou quase todos os empregadores a oferecer planos de saúde para seus empregados. O resultado disso foi o casamento entre emprego e seguro-saúde, que deixa os desempregados sem a necessária cobertura para catástrofes. No fundo, este tipo de imposição legal costuma seguir sempre a mesma lógica: protege o status quo à custa dos demais, garantindo privilégios para quem já está empregado. Não seria maravilhoso se a empresa fosse obrigada a oferecer plano de saúde completo para todos, creches para os filhos dos empregados, academias de ginástica para seus funcionários, vale-transporte, vale-refeição, vale-alimentação, etc.? E tudo isso, naturalmente, sem redução dos salários! Sim, seria maravilhoso, se fosse tão simples, e se as leis econômicas pudessem ser alteradas por decreto estatal. Mas se fosse esse o caso, era mais fácil o governo decretar que todos estão ricos logo de uma vez!

Na prática, essas intervenções estatais no setor de saúde acabam gerando uma deterioração na qualidade dos serviços, com o concomitante aumento de custos. Ron Paul sugere que todos analisem como os veteranos de guerra são tratados nos hospitais públicos para esse fim específico. Se os heróis americanos são tratados dessa forma lamentável, o que esperar para os cidadãos comuns? A solução para esses males, segundo Ron Paul, é simplesmente tirar o governo do setor de saúde, que era bem mais acessível e eficiente antes dele se meter tanto. O sistema de saúde americano está doente. E a causa é um vírus chamado vulgus politicus. Está na hora de atacar esse vírus e resgatar a boa saúde do sistema.

Rodrigo Constantino

Economista formado pela PUC-RJ, com MBA de Finanças no IBMEC, trabalha no mercado financeiro desde 1997, como analista de empresas e depois administrador de portfolio. Autor de dois livros: Prisioneiros da Liberdade, e Estrela Cadente: As Contradições e Trapalhadas do PT, pela editora Soler. Está lançando o terceiro livro sobre as idéias de Ayn Rand, pela Documenta Histórica Editora. Membro fundador do Instituto Millenium. Articulista nos sites Diego Casagrande e Ratio pro Libertas, assim como para os Institutos Millenium e Liberal. Escreve para a Revista Voto-RS também. Possui um blog para a divulgação de seus artigos
Site: http://rodrigoconstantino.blogspot.com
E-mail: constantino.rodrigo@gmail.com
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